“O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se
explica de modo fácil.”
- Allan
Kardec¹
Disse Jesus²: “E sou a porta; se alguém entrar por mim
salvar-se-á.”
Não existissem as portas, não poderíamos passar de um
compartimento a outro. Mas, sem a
chave...
Estávamos presos na cela estanque da ignorância e, segundo
Emmanuel, ali permaneceríamos sucumbindo de fome espiritual não fosse a Porta e
a Chave que o Pai supremo nos concedeu em Jesus e Kardec...
Muitas e muitas vezes, Ele repetiu: “Quem tem olhos de ver
que veja; quem tem ouvidos de ouvir que ouça”.
Isso, a priori pode parecer pleonasmo, mas não é, pois para quem não se
contenta com análises ligeiras é de alto significado. Na verdade, muitos dos conceitos lecionados
por Jesus, atravessaram os séculos sem que as criaturas lhes percebessem o real
significado. Só agora, com as luzes
ofertadas pela Doutrina dos Espíritos, e também com os esclarecimentos dos
Espíritos Superiores, entre eles Emmanuel, Amélia Rodrigues, Joanna de Angelis,
temos a condição necessária ao entendimento das palavras de Jesus em espírito e
verdade.
Afirma Allan Kardec: “O Espiritismo não institui nenhuma
nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo,
facultando fé inabalável, esclarecida e raciocinada aos que duvidam ou vacilam”.
Hoje a Doutrina Espírita está ofertando “o pão e os peixes”
do conhecimento para a multidão que, afaimada, se acerca... Os famintos e sedentos de conhecimento
encontramos nos nutritivos pastos do Espiritismo o alimento necessário para
sossegar-nos as necessidades íntimas e ainda as sobras desse banquete
continuarão, para sempre, a acalmar o apetite de toda a Humanidade!
Jesus é a porta do celeiro de bênçãos e luzes que até agora
permanecia fechada para a multidão, contida pela ferrugem dos dogmas medievais
ancilosados e pela crosta milenar dos interesses subalternos de líderes
religiosos que se compraziam e ainda se comprazem em escravizar mentalmente os
que se lhes submetem à sanha.
Porém, Kardec é a chave que descerrou de vez essa Porta aos
desnutridos espirituais que somos todos nós que, a par do conhecimento da
verdadeira essência dos ensinamentos de Jesus não mais sofreremos as angústias
das incertezas e nem padeceremos de fome espiritual a que fomos condenados
pelos maus dispensadores das verdades eternas.
“Eu Sou a Porta”; “Mais tarde virá o Consolador”!... Ele sabia que a Porta não poderia dispensar a
Chave. Jesus e Kardec, portanto,
apontam-nos a senda da fartura, abundância e plenitude, bem como a da
felicidade sem mescla e da segurança sem limites e do conhecimento
imarcescível... Fome espiritual e alimentação
inócua, nunca mais!
Rogério Coelho
1 - KARDEC, Allan. O
Evangelho Seg. o Espiritismo. 129.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009, cap. I, item
5.
2 - Jo., 10:9.
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